A página Propriedades do Cluster exibe uma lista das propriedades que estão definidas para os clusters selecionados. Estas propriedades acrescentam informações opcionais de configuração sobre o cluster.
O campo Nome do Cluster é um campo somente para leitura que exibe o nome do cluster selecionado.
São exibidas as seguintes informações para cada propriedade:
O nome da propriedade.
Valor da propriedade definida para a instância selecionada.
Uma descrição textual que fornece mais informações sobre a propriedade.
A tabela Propriedades Adicionais também contém as seguintes opções.
Botão para adicionar uma propriedade. Clicar neste botão adiciona uma linha à tabela Propriedades Adicionais.
Botão para deletar uma ou mais propriedades selecionadas. Qualquer propriedade deletada retorna ao seu valor default ou, se nenhum valor tiver sido definido, fica com valor indefinido.
O GlassFish Server define as seguintes propriedades do cluster:
GMS_DISCOVERY_URI_LIST
Os locais das instâncias do GlassFish Server no cluster a serem usados para descobrir o cluster. Essa propriedade só será necessária se o Serviço de Gerenciamento de Grupos (GMS) não estiver usando multicast para transmitir mensagens.
Os valores válidos dessa propriedade são os seguintes:
Uma lista separada por vírgulas de URIs (Uniform Resource Identifiers). Cada URI deve localizar uma instância ou DAS do GlassFish Server. Esse formato é obrigatório se várias instâncias do GlassFish Server estiverem sendo executadas no mesmo host.
O formato de cada URI na lista é o seguinte:
scheme://
host-name-or -IP-address:
port
scheme é o esquema do URI que é tcp
.
host-name-or -IP-address é o nome do host ou o endereço IP do host no qual a instância está sendo executada.
porta é o número da porta no qual a instância faz listening de mensagens de GMS. A propriedade do sistema uniform resource identifiers
clustername deve ser definida pela instância. Para obter informações sobre como definir essa propriedade do sistema para uma instância, consulte "Discovering a Cluster When Multicast Transport Is Unavailable" em Oracle GlassFish Server High Availability Administration Guide.
Uma lista separada por vírgulas de endereços IP ou nomes de host na qual o DAS ou as instâncias estão sendo executados. A lista pode conter uma mistura de endereços IP e nomes de host. Esse formato só poderá ser usado se uma instância clusterizada estiver sendo executada em cada host. O valor da propriedade GMS_LISTENER_PORT
deve ser único para cada cluster no domínio.
A palavra-chave generate
. Este formato pode ser usado somente se uma instância em um cluster estiver em execução em cada host e o DAS estiver em execução em um host separado. Várias instâncias no mesmo host não podem ser membros do mesmo cluster. O valor da propriedade GMS_LISTENER_PORT
deve ser único para cada cluster no domínio.
GMS_LISTENER_PORT
O número da porta em que o cluster faz listening das mensagens do GMS.
O valor default é a referência para a propriedade do sistema GMS_LISTENER_PORT-
cluster-name. Por default, esta propriedade do sistema não é definida. Nesta situação, o GMS seleciona uma porta livre da faixa que é definida pelas propriedades GMS_TCPSTARTPORT
e GMS_TCPENDPORT
. Por default, esta faixa é 9090-9200. Na maioria das situações, o comportamento default deve ser suficiente.
Entretanto, se GMS não estiver usando multicast para transmitir mensagens, essa propriedade deverá specificar um número de porta que é válido para todas as instâncias GlassFish Server no cluster. Para usar o valor default para atender a essas exigências, use uma propriedade do sistema para definir o número da porta de cada instância individualmente.
Por exemplo, use a página Propriedades de Sistema do Cluster para criar a propriedade do sistema GMS_LISTENER_PORT-
cluster-name para o DAS. Assim, para cada instância no cluster, defina a propriedade do sistema GMS_LISTENER_PORT
cluster-name para o número da porta no qual a instância faz listening das mensagens de GMS. O valor default da propriedade GMS_LISTENER_PORT
para o cluster faz referência a essa propriedade do sistema.
GMS_LOOPBACK
Especifique se uma instância pode receber de si mesma mensagens do nível da aplicação que a instância transmite para o cluster.
Os valores possíveis são os seguintes:
false
A instância não pode receber mensagens de si mesma (default).
true
A instância pode receber mensagens de si mesma. Utilize esta definição para testar uma instância quando tal instância for a única em um cluster.
GMS_MULTICAST_TIME_TO_LIVE
O número máximo de iterações ou transmissões que uma mensagem multicast dos seguintes tipos de evento pode sofrer antes que a mensagem seja descartada:
Descoberta de grupo
Pulsações do membro
Alterações da associação
Para coincidir com a configuração da rede na qual o DAS e as instâncias clusterizadas estão implantadas, defina este valor com menor valor possível. Para determinar o menor valor possível do sistema, use o subcomando validate-multicast
(1).
O valor 0 garante que as mensagens multicast nunca saiam do host do qual elas são transmitidas.
O valor 1 pode evitar a transmissão de mensagens entre hosts da mesma sub-rede conectados por um comutador ou um roteador.
O default é 4, o que garante que as mensagens sejam transmitidas com êxito para todos os membros do cluster em redes nas quais os hosts estão conectados por comutadores ou roteadores.
GMS_TCPENDPORT
O número de porta mais alto na faixa da qual o GMS seleciona uma porta livre se a propriedade do sistema GMS_LISTENER_PORT-
cluster-name não estiver definida. O default é 9200.
GMS_TCPSTARTPORT
O número de porta mais baixo na faixa da qual o GMS seleciona uma porta livre se a propriedade do sistema GMS_LISTENER_PORT-
cluster-name não for definida. O default é 9090.